Docência masculina: perfil e representações de gênero e bem-estar docente entre profissionais da educação
DOI:
https://doi.org/10.26885/rcei.12.1.56Palabras clave:
bem-estar docente, professores homens, relações de gêneroResumen
O presente estudo teve como objetivo investigar e analisar a perpectiva de docentes do gênero masculino brasileiros sobre o bem-estar docente. O referencial teórico fundamenta-se nos estudos de gênero e estudos sobre o bem-estar e mal-estar docente. A pesquisa qualitativa utilizou entrevistas semiestruturadas individuais com cinco professores homens, entre 38 e 64 anos, que fizeram a opção pelo magistério como principal profissão. Os resultados apontaram que em outros contextos históricos o trabalho docente era mais valorizado e ser professor era visto como referência para outras pessoas, mas com o tempo isso mudou e, consequentemente, resultou em situações de mal-estar docente. Quanto ao lazer, os professores entrevistados aproveitavam o tempo livre para: ficar com a família, dormir bem, se desligar do trabalho, brincar com os filhos, entre outras iniciativas. Eles acreditavam que fatores como gostar da profissão, ter boas condições de trabalho, investir na formação profissional, ser sujeito ativo do processo educativo, ter o reconhecimento social, entre outras, contribuem para a vivência do bem-estar docente.
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